Amanhã é um livro que ninguém escreveu,
com páginas em branco e cheiro de céu.
É o passo que ainda não foi dado,
o sonho que dorme, mas não está calado.
É o sol que espreita atrás da cortina,
a brisa que dança sem disciplina.
É promessa, é risco, é reinvenção,
um mapa sem rota, só intuição.
Amanhã não tem dono, nem tem prisão,
é feito de tempo e de coração.
Pode ser tempestade ou calmaria,
mas sempre carrega uma nova poesia.
Então que venha, com tudo o que traz,
com seus mistérios e sua paz.
Pois no amanhã, mesmo sem saber,
há sempre um jeito de renascer.

Comentários