
☕ Calor em Goles de Inverno☕
No sopro gelado que cobre a manhã,
há um refúgio em porcelana.
Bebidas quentinhas, perfumes de aconchego,
transformam o frio em ternura humana.
Chocolate espesso, café que desperta,
chá que embala com notas suaves.
Cada gole é abraço discreto,
cada vapor, promessa que cabe.
Enquanto o vento dança nas janelas,
a caneca acende memórias antigas.
Dias frios tornam-se poesia,
quando o calor se serve em linhas.
E assim, entre goles e suspiros,
o inverno se rende ao encanto.
Pois nas mãos que seguram calor,
há sempre um lar, há sempre um canto.


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