
Olá, Inverno
Olá, Inverno, sopro de bruma,
chegas com passos de neve e espuma.
Trazes no bolso o frio que acalma,
um silêncio branco que embala a alma.
As árvores nuas erguem seus braços,
como quem pede abraços nos espaços.
E o vento canta, em tom sereno,
um hino antigo, doce e pequeno.
Olá, Inverno, guardião da lareira,
das noites longas, da luz inteira.
És pausa, descanso, tempo de chá,
um livro aberto, o lume a falar.


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